segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Manteiga ou Margarina - Quem é a Vilã?

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Quem não gosta de uma torrada quentinha?
Mas...Com Manteiga ou com Margarina?

Podemos escolher a Manteiga, que é um produto antigo, com muitas referencias bíblicas, usada por muitos povos inclusive os Árabes, que a faziam num saco feito de pele de cabra  suspenso, que era agitado até formar a manteiga.
A manteiga é um produto de origem animal, é a fração gorda do leite, rica em gorduras saturadas e calorias, pelo que é recomendável comer em doses moderadas.
Por outro lado temos as tão publicitadas Margarinas, que há primeira vista podiam ser mais benéficas pois derivam de origem vegetal, mas não são.

Do mundo vegetal só se consegue extrair óleos, e para que estes passem a sólidos sofrem um processo chamado Hidrogenação, que consiste na junção de hidrogénio à gordura vegetal.
A gordura vegetal obtida tem o nome de margarina, por isso se chamam de gorduras hidrogenadas.
Habitualmente as margarinas são fabricadas pela hidrogenação de óleos vegetais refinados.
Vários estudos demonstraram os efeitos adversos relacionados com esta gordura, como ataques cardíacos, alguns cancros, diabetes, obesidade, disfunções imunológicas, etc...
O epidemiologista-chefe da Escola de Medicina de Harvard, Walter Willet, diz que a introdução dos Hidrogenados na alimentação foi o maior desastre da historia alimentícia dos EUA.

Para fazer frente ao conhecimento geral de tantos malefícios das Margarinas, a industria teve de procurar outros caminhos para se ver livre deste "problema", por isso atualmente muitas margarinas têm na sua embalagem o rotulo 0% de gordura Hidrogenada.
E é verdade, não usam gordura hidrogenada, usam Gordura Interesterizada, que nada mais é que um óleo vegetal modificado quimicamente e que  segundo estudos recentes, pode ser mais perigoso para a Saúde do que a anterior.
Um estudo publicado na revista Nutrition & Metabolism mostrou que a Margarina Interesterificada aumenta a resistência insulínica, ou seja tanto aumenta a taxa de glicose como diminui a produção de insulina, por isso é apontada como uma precursora da diabetes.

Vejamos... A Manteiga é um produto animal, gordo, mas que existe na Natureza, é um produto que o organismo reconhece e consegue metabolizar, ao contrario a Margarina é sempre um produto artificial e é recebida pelo corpo como um produto estranho.
Há quem defenda que ela "plastifica" os vasos levando a infartos e derrames e está presente num numero muito grande de produtos que chamamos alimentos como biscoitos, chocolate, chips, batatas fritas, gelados, que são comidos por crianças, jovens e idosos.
Quando, nos dias de hoje as pessoas pagam mais por margarina do que por manteiga e mesmo assim a compram, estão a ser enganadas, acreditam que estão a comer algo que lhes faz bem, quando na verdade é precisamente o oposto, a manteiga tem menos malefícios na saúde que qualquer margarina, tanto a hidrogenada como a interesterizada.


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Comer fruta reduz o risco de desenvolver Diabetes tipo 2

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O que é verdade vem sempre ao de cima!
Durante muito tempo e ainda hoje muitos profissionais de Saúde aconselham a uma diminuição do consumo de fruta, quando a pessoa é portadora de Diabetes Tipo 2.

Quantas vezes em conversa, pessoas me perguntam o que comer ao pequeno almoço, ao almoço, ao jantar e quando eu falo em fruta, seus olhares se desviam e respondem "...mas fruta? sabe é que a fruta é doce... o medico só me deixa comer 2 peças ao dia...como um iogurte magro com uma bolachinha agua e sal...".

Mas, agora saiu um estudo, e peço que principalmente os profissionais de saúde o leiam, para que não retirem a fruta aos diabéticos, pois o que acontece é que no lugar da fruta passam a comer produtos industrializados muito mais prejudiciais do que a fruta.

Acreditava-se que a fruta era alimento "quase proibido" para os diabéticos, porque é rica em açucares, mas confirmou-se que a frutose doce da fruta é metabolizada de maneira diferente da glicose, o que não se acumula no sangue nem leva a grandes  alterações na glicemia dos diabéticos.

Este ano tive um caso pratico de um senhor de 70 anos medicado mas com valores muito altos de glicemia,  não queria fazer nenhumas alterações alimentares e eu só aconselhei a mudar o pequeno-almoço.
O senhor tomava o pequeno-almoço no café onde comia diariamente um galão (leite com café) e meia torrada com manteiga; antes de comer tinha a glicemia a 270 ( o limite normal é 110), depois a 320 ou mais.
Eu aconselhei-o a substituir esta refeição por fruta, o que ele aceitou; na altura passou a comer uma manga como pequeno-almoço e disse-me todo contente que a glicemia já não lhe subia tanto. Claro que o senhor tinha de fazer alterações também nas outras refeições para controlar o problema.
Este é um pequeno exemplo, de como a fruta pode não ser prejudicial na diabetes.

Este poste nasceu baseado num estudo no qual participaram 187.382 pessoas,  publicado no British Medical Journal, que concluiu que consumir mais frutas em especial mirtilo, uvas e maçãs se associa a um menor risco de diabetes tipo 2.
O mesmo estudo também refere que se em vez de comer a fruta inteira, beber unicamente o seu sumo, então passa a ser prejudicial na diabetes.

Foram avaliadas varias frutas, as que mais diminuíram o risco de diabetes foram o mirtilo, as uvas, e as maçãs, respectivamente 26%, 12% e 7%.
E pensar que tantos diabéticos se recusam a comer uvas porque são doces, e é a segunda melhor fruta com benefícios na diabetes.
Só se podia chegar a este resultado, a diabetes como tantas outras doenças são processos de stress oxidativo, acidez e muita toxicidade o que aumenta a quantidade de radicais livres, qualquer intuição resultada do bom senso só podia ser esta - os diabéticos assim como todas as pessoas devem comer fruta.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

A Romã apoia a Saúde Cardiovascular


A principal causa de morte nos países industrializados, são as doenças cardiovasculares, mas há um fruto que entre outras medidas preventivas, pode fazer frente a este problema.

Um estudo publicado na revista Atherosclerosis  confirma que o Extrato de Romã (suco) pode prevenir e reverter o espessamento das artérias coronárias conhecido por aterosclerose, principal causa de enfarte do miocárdio.

Linus Pauling, cientista, químico que ganhou um prémio Nobel, defendia que a deficiência em vitamina C era a causa fundamental da doença cardiovascular. Nossos antepassados ingeriam muitas frutas, recursos que eram fáceis de obter, visto a maioria das pessoas viverem no campo. 
O teor da concentração nutricional das frutas atualmente é bem menor, mas é o que temos ao nosso dispor. 

Cada nutriente tem a sua função no nosso corpo e a falta deles impedem o bom funcionamento fisiológico.

A Romã é rica em Vitamina C.

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Felizmente, temos estratégias naturais que podem nos ajudar a evitar os acidentes cardíacos, como o sumo da romã.
Seu suco, vermelho como o sangue, é rico em antioxidantes que protegem as células endoteliais do organismo contra os radicais livres, reduz o stress oxidativo, inibe a oxidação das lipoproteínas de baixa densidade.
suco da Romã é cardioprotetor porque é um excelente antioxidante e anti-inflamatório.

O Dr. Michael Aviram do Instituto Tecnológico de Israel, dedicou os últimos vinte anos a pesquisar formas de evitar ou eliminar os depósitos de colesterol nas artérias, a tentar perceber a causa da arteriosclerose, assim como os distúrbios cardíacos e os enfartes do miocárdio.
Procurou vários antioxidantes naturais, fez testes  com mais de vinte produtos diferentes da Romã, mas concluiu que o suco desta fruta contém um tipo de flavonoide muito eficiente nos problemas cardíacos.
Passou administrar suco de Romã a pacientes com estreitamento nas artérias que irrigam o cérebro, e os resultados foram rápidos e impressionantes.
Aviram afirmou: " Tenho visto melhoras desde o primeiro mês de tratamento." (1) (2)

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Planta importante na Diabetes

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A diabetes está por toda a parte; é um desequilíbrio metabólico  presente no corpo da maioria das pessoas.
Muito se pode fazer para controlar e curar esta doença, principalmente a diabetes tipo 2, que é uma doença do estilo de vida.

Mas, pesquisadores da Universidade de Auckland diz que temos uma planta que nos pode ajudar, pois mostrou que tem a capacidade de diminuir a sensibilidade à insulina e aumentar a produção de insulina pelo pâncreas - o Extrato das Folhas da Oliveira.

Ficou concluído que:
" A suplementação com polifenóis da folha de oliveira por 12 semanas melhorou significativamente a sensibilidade à insulina, e a capacidade de secreção de células beta  em homens de meia idade."

Os cientistas envolvidos fizeram uma comparação entre os fármacos para controlar a diabetes e o extrato da folha de oliveira, e mostraram a vantagem do produto natural frente ao químico.
Os medicamentos convencionais normalmente só atuam num sentido, por exemplo o fármaco que diminui a sensibilidade a insulina, não aumenta atividade das células beta pancreáticas, mas o extrato da folha da oliveira mostrou ter ação tanto num caso como noutro.
No ano passado um estudo Israelense mostrou a ação terapêutica do extrato da folha de oliveira na diabetes tipo 2, onde as pessoas desceram significativamente os níveis de HbA1c ( hemoglobina glicosilada) um marcador importante nas pessoas diabéticas.




É sempre bom ter umas plantas que nos possam ajudar, mas da mesma forma que os fármacos não curam, as plantas também não. O que nos cura, é a volta ao equilíbrio interno, resultante de um estilo de vida adequado, mas enquanto não encararmos essa realidade, podemos sempre para controlar os sintomas escolher terapias menos agressivas, como o extrato da folha da oliveira.